Eu e o Gonçalo andámos esta semana no último modelo da Chrysler, o Crossfire. Desportivo, e, para mim e na minha visão leiga muito parecido com o Kitt.
Andámos às voltas no Saldanha, ansiando para que nos calhassem todos os semáforos, isto de maneira a que o resto da ralé tivesse oportunidade de atentar religiosamente naquele carrinho.
As pessoas, compreensivelmente, babavam-se dramaticamente, incluindo um carro da polícia que ficou parado no meio de um cruzamento com prioridade e nos deixou passar para ver as elegantes linhas traseiras.
Gozámos com as pessoas nas paragens dos autocarros e ainda tentámos acertar em 2 ou 3 velhotes que ousaram colocar-se à frente do bólide para apanhar o 36 para os Olivais.
Depois, regressámos à garagem da Chrysler na Expo, onde o alugámos, e voltámos para casa de metro, indo pela linha vermelha, verde e azul, até chegarmos a São Sebastião. Eu segui depois para Sete Rios, onde o comboio proveniente de Alverca me levou até à estação Queluz/Belas.
O que eu aprendi nesse dia foi que num momento se pode estar na mó de cima, dentro de um Crossfire de 20 mil contos, e no outro a tiritar de frio na paragem da 179 para a Idanha. As pessoas medem-se pelos seus actos, e nunca, mas nunca, se deve julgar alguém pelo seu exterior.
Mentira.
O que eu aprendi é que fico podres de boa dentro daquele carro !!!
🙁
That’s a great story. Waiting for more. »
Excellent, love it! »