Há pouco ouvi um clássico: “E se de repente alguém te oferecer flores”?
Lembrei-me da minha 1ª ( e única) ida ao Júlio (de Matos).
Tinha uns 4 anos, fui lá visitar não sei quem (MEU DEUS!! agora é que me apercebi, será que era alguém da minha família??), e um senhor,gentil, mas completamente louco, sem dentes e vestido com um sobretudo até aos pés em pleno Verão, oferece-me um malmequer.
Eu não tive tempo de agradecer, porque pus-me imediatamente em fuga a correr apavoradamente para o Mini do meu pai, com os braços no ar e a gritar com voz grossa, qual Kenny no “Home Alone”.
Devo confessar que com 4 anos ainda não tinha uma sensibilidade muito apurada.
Desculpe Sr. Maluco.