O tema da minha Consoada abalou as mentes mais conservadoras desta nossa Estremadura. Mas, pasmem-se!, houve temas bastante piores mas cujo meu (imenso, notório, vibrante) pudor me impede de delatar.
Conto apenas uma história, triste, advirto, de como toda uma geração pode sucumbir à desgraça por facto alheio.
Mais uma vez a minha tia-avó oitocentista, animada por uma ginginha, começou a bater as palmas desalmadamente e, chorando a rir recordou aquele episódio em que o padrinho dela mostrou o “pirilau” (picha Tia Quitas, picha!!!) a duas vizinhas, e em como foi escorraçado com varapaus pelas duas até cair numas balsas, pelo que ficou posteriormente conhecido com o cognome de “o balseiro”.
Finalmente percebi porque é que a família da minha avó é conhecida lá em Tomar pela “família dos Balseiros”.
Poderia ter descendido de um Álvares Cabral, ou um D. Fuas Roupinho. De um ex-regedor ou presidente da Junta. Mas não.
Tinha que descender de um tarado sexual ainda por cima boiola, que em vez de dar um enxerto de porrada em 2 fracas miúdas depois de lhes mostrar o artefacto, foge e ainda cai nuns picos, tendo sido assistido posteriormente pelo boticário lá da terra e obrigado a ficar prostrado na cama durante uma semana, até que as feridas abertas no rabo sarassem.
Estou consumida pela vergonha.
a tua tia-avó devia fazer stand up comedy :-))) o talento que se está a perder :-p
…mentes… de facto… 😉