Num lindo dia de sol, pus uma foto no Facebook com a legenda “Eu e Francisco“. FOI O FIM DO MUNDO EM CUECAS!!!
Eu, desbocada-mor, chibadeira de mais alto nível, que escreve tudo o que pode e o que não pode, nem sequer ponho muitas fotografias no Facebook. Aliás, em bom rigor, a minha página é até bastante entediante.
Até ao dia em que pus uma foto que encontrei no 9Gag, intitulada “Mother of the Year”, de uma senhora igualzinha a mim, com o mesmo prognatismo, o mesmo cabelo forte e escuro com franja, mesmo nariz afilado (a pele sedosa), enfim, parecia eu. Com um pequeno pormenor técnico:
A senhora estava em pleno acto de artes performativas, espetacularmente empoleirada numa barra de metal polida. Vulgo pole dance. Basicamente dançava no varão tipo casa de strip. E com uma criancinha a olhar para ela.
E as pessoas acreditaram piamente que era eu!
Recebi a chamada de uma amiga, casada com um CEO muito circunspecto em Moçambique, que regra geral é avesso às redes sociais e deve ter mais que fazer, mas esta imagem lá lhe chegou e ligou em pânico para a mulher: “´Ó MEU DEUS, A SUSANA ENLOQUECEU!! “
Caiu o Carmo e a Trindade.
Comentários que se dividiam entre a admiração e o repúdio absoluto.
Então é assim. Como é que alguém pode acreditar que aquela era eu se:
1.º – Eu jamais me içaria sequer para cima de uma mesa de jantar de sala, quanto mais para um varão e a bater no tecto!;
2.º – Já tive um corpo muito jeitosinho, quando era mais nova, mas a dura realidade é que não só já não o tinha, como o próprio Francisco tinha 9
meses e eu ainda parecia um BARRIL DISPENSADOR DE CERVEJA!
meses e eu ainda parecia um BARRIL DISPENSADOR DE CERVEJA!
Ri-me perdidamente, ainda hoje me rio quando olho para a foto.
Especialmente se a comparar com a fotografia mais próxima que tenho de fazer uma dança de varão, que sou eu basicamente a içar-me num frágil caule lenhoso, ou um arbusto ou lá o que era aquilo, que deve ter soçobrado pouco tempo depois.
Foi uma roleta-russa de emoções: Primeiro fiquei lisonjeada, depois acariciei a minha pança de sacristão, depois apoderou-se de mim uma certa angústia. Entretanto o Francisco chegou e pediu uma data de coisas e já nem tive tempo para pensar nisso.
Mas quando soube da tal chamada intercontinental de Moçambique, de um católico devoto preocupado com a minha salvação a todos os níveis, ri-me outra vez que nem uma perdida. Um bem-haja aos verdadeiros amigos!
Partilha-me toda, eu gosto
Que o ceo católico devoto não saiba que tens uns gluteos supimpa como os da menina do varão.
É a primeira vez que dou pela criança.
Piston, estranho seria se tivesses dado por ela.
Rena… O teu homem só tem olhos para o teu pelinho branco 🙂