Como sou sou sempre atenta e solidária, aqui fica uma dica para vós, vigorosos e saudáveis blogo-leitores, caso algum dia se submetam a uma intervenção cirúrgica:
NUNCA ACORDEM DA REALIDADE ANESTÉSICA NUM ELEVADOR!
Sumariamente: ( e falo por experiência própria, como certamente já terão adivinhado )
Quando acordam, não fazem mesmo puto de ideia de onde estão.
E se há pessoa mais lúcida quando acorda, sou, acreditem, eu.
Já estive em pleno Toronto, num descampado, a choverem-me rãs em cima, e a dormir em cima de um saco do lixo preto, do LIDL (grande supermercado, tem umas novas Trishas caseiras), a 9.0000 km da minha caminha e mesmo assim, quando um sapo mais inconsciente me pisou testa, acordei, localizei-me IMEDIATAMENTE no tempo e no espaço e ainda tive o discernimento de dar uma sova bem aplicada no animal e atormentá-lo em inglês (“Run for your life, you stupid frog!)
Adiante. Se acordarem no elevador têm elevadíssimas probabilidades de estarem deitados na maca, a olhar directamente para a lâmpada deste meio locomotivo ( que, elucide-se, costuma ser grandinha e emite uma luz intensa e encadeante) e, consequentemente, acharem que infelizmente MORRERAM e que estão a olhar directamente para a LUZ AO FUNDO DO TÚNEL!
Acreditem, não é uma experiência bonita de se viver, especialmente se só estiverem vestidos com um bata com uma grande racha até ao rabo, sem cuecas nem fraldas, sendo que a maca suja é tão ou mais deprimente que o estado pós-operatório.
Quem vos avisa…
…foste operada a……..?