Há professores que nunca o deveriam ser.
Conhecimentos..muitos, sensibilidade – ausente.
Hoje recordei-me de um episódio que não me traumatizou mas poderia tê-lo feito.
Foi no inverno de 1991.
Eu, para variar, tinha o nariz cheio de ranho, e como ainda não tinha entrado na adolescência, não tinha qualquer despudor em me assoar ruidosamente para aqueles lenços de pano. O meu, ainda me lembro, tinha um D bordado, monograma do nome do meu pai, isto porque os meus estavam todos para lavar.
O lenço, e isto sem querer entrar em muitos pormenores, tinha uma palete interessante de verdes, verde escuro, verde cromático, verde pálido, verde primário, verde deprimente, verde assustador, verde “Meu Deus como é que isto é possível? Vai já para a unidade de infecto-contagiosos!”, nalguns pontos um castanho mais perturbador, alguns toques de amarelo, enfim, era um lenço bem aproveitado, e asseguro-vos que não tinha mais que algumas horas.
Para mal dos meus pecados, e porque levei um pontapé no rabo do Bocas, que era um guineense repetente, porque eu não o deixei apalpar-me, o meu lenço, assim como mais de metade dos meus pertences voaram para a outra ponta da sala e gerou-se uma grande confusão.
O professor manda toda a gente calar. Apanha o lenço com o ar mais enojado do mundo e pergunta, com os vómitos prestes a assomarem, qual anúncio da Control:
– “De quem é isto?”
Toda a gente calada.
Ele repetiu a pergunta.
E toda a gente continuou calada.
De repente ele vislumbra uma letra no meio daquela mucosidade visceral.
“DANIEL!! – Chama ele com voz de trovão. – Venha cá buscar isto que lhe pertence!”
e o desgraçado do Daniel a negar aterrorizado a propriedade daquele lenço.
” Não há cá mais ninguém com o nome começado por D – venha já cá buscar isto, antes que perca a paciência!”
E lá foi o Daniel, acossado por uma turma inteira às gargalhadas, vaiado por 30 crianças, nos 2 minutos mais humilhantes da sua vida, abrilhantados por toda a espécie de efeitos sonoros.
E eu, no meio, a rir-me sorrateiramente, com uma mão na boca a conter a gargalhada de alívio
e com a outra a esfregar ao rabo, no preciso sítio onde o animal do Bocas me tinha aplicado um chuto.
E claro, eternamente grata por naquele dia a minha avó ter tido a ideia de génio: Sabino? Não….Domingos. Vai-se chamar Domingos.
Por favor, diz-me que compensaste o Daniel, por tamanho contrangimento e embaraço!!!
Beijos Z
compensei, claro!
ele 2 anos mais tarde foi o meu amigo secreto nas aulas de português, e eu escrevi-lhe um lindo poema.
Onde sub-repticimanete lhe disse ser a dona do lenço E PARA ELE MO DEVOLVER!! mas ele era mt burro e pensou que eu estava a gozar com ele e amuou.
bem que mereceu a vergonha.
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