Causa-efeito

Eu confessei a semana passada ter batido no fundo do poço e chegado a um dos momentos mais deprimentes da minha existência, quando me apercebi que faço parte daquela percentagem populacional que

com uma expressão alquebrada e adormecida, cabeceia nas carruagens de comboios e se aninha no companheiro de viagem, seja ele quem for.

Curiosamente, descobri que é possível descer um pouco mais,

já que ontem, em plena aula de Pilates, numa sala a abarrotar,

consegui a brilhante proeza de adormecer, numa posição amorosa é certo (fetal, sempre!), agarrada à toalha com a cabeça enfiada nos ténis, virada contra a parede.

ainda ouvi a monitora a dizer “não, tens que flectir o joelho”, até que se apercebeu que eu já não a estava a ouvir fazia algum tempo e me deixou dormitar até ao término da aula.

houve alguém que me disse “tens que começar a pensar seriamente em dormir à noite”

eu digo “o Solinca tem que começar a pensar seriamente em recrutar monitores homens, com mais de 1.82 e com o curso de Economia”. Talvez eu arrebite.

Partilha-me toda, eu gosto

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