A essência do tempo

Hoje de manhã estive num julgamento com vários arguidos traficantezecos. Um dos advogados de defesa, questionando o polícia sobre manobras de vigilância que tinham sido efectuadas sobre dois dos arguidos, numa casa de banho de uma estação da cp,

– e querendo, no fundo, demonstrar que os 2 arguidos (o constituinte dele e o meu), pelo tempo que lá estiveram podiam não estar necessariamente a delinquir, mas quiçá a urinar, avança:

advogado : “sr. agente, quanto tempo demoraram os 2 arguidos na casa de banho da estação de comboios?”
polícia: “não me recordo, 3 minutos… não sei precisar…entre 3 minutos…talvez 15”
advogado: “ó sr. agente…, tem que ser mais preciso! é que de 3 minutos a 15 minutos vai uma grande distância! Eu em 3 minutos posso fazer um simples xixi mas em 15 minutos é claro que já posso estar a fazer outras coisas!”

meu arguido – que é claramente retardado mental e deve ser inimputável: YA DREAD, A ALIVIAR UM CAGALHÃO!!

Se corei? Não.
Não corei porque morri.

Partilha-me toda, eu gosto

28 comentários em “A essência do tempo

  1. Vergonhas que passas gaja! Vai para outra profissão. Muda-te… mas que não o Serviço Social. Ainda é pior! Acredita! lolol
    muito bom o post! como sempre!

  2. Belo…

    Não mudes de profissão olha que a minha não está melhor…

    o Homem destravou-se mas vistas bem as coisas sobre o ponto de vista cientifico há quem demore mais de 15 minutos na casa de banho para tentar urinar e não consiga:
    tem medo de colocar o coiso de fora porque tem visinhos ao lado a espreitar…
    não encontra papel no WC nem no bolso para se sentar porque aquela está um nojo…
    mas melhor ainda:
    sofre de hipertrofia prostática e só conseguiu urinar uma gotinha!

    ***

  3. mais uma vez puseste-me a rir no meu escritorio as gargalhadas e ta toda gente a olhar para mim…

    Ja agora provou-se que ele aliviou um cagalhão ou tava mesmo traficando??

  4. Ultimato: No dia em que conheci o teu blog li-o de fio a pavio (sim, ainda não tinha filhos, tinha tempo, lol).
    Agora, se não escreves mais assiduamente vou passar a chamar-te chalchicha, queres?
    Vá lááááá!

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