Duo Broa de Mel (Susana e José) Parte II

Eu e o José temos um cliente velhote, um trabalhador que pretende ser ressarcido pela entidade patronal, na ordem dos € 45.000.

Conversa telefónica entre o José mercenário-mor e a advogada da empresa, com a Susana super atenta a tirar apontamentos para aprender:

José: bla bla bla, queremos € 45.000;

advogada: bla bla bla bla , oferecemos € 2.500;

José: € 2,500 ao meu cliente? Já agora ó colega, com o devido respeito que é muito e merecido,

colega: delicadezas

José: por que é que não se salda a dívida com um penico de cerâmica de Sacavém a dizer “Lembrança do meu Baptismo”?

Larguei a caneta, tapei os ouvidos com as mãos, e cantarolei o mais baixo que consegui, de olhos completamente cerrados, de forma a não ouvir os impropérios do outro lado da linha (não fui feita para assistir à pancadaria moral das negociações).

Abri um olho. José ria.

– bolas, não sei como és capaz de dizer essas coisas a uma advogada…
– pois digo, € 2.500, isso é coisa que se ofereça? Por esse valor nem eu cantava, que sou ceguinho!

Escusado será dizer que seguiu tudo para tribunal.

Partilha-me toda, eu gosto

13 comentários em “Duo Broa de Mel (Susana e José) Parte II

  1. Se a situacao chegar a tanto, eu tenho um penico de loica de Sacavem e vendo-o por €2.500. Ate sou capaz de nao cobrar portes de envio! 🙂

  2. Pois há cegos e cegos e expressão de não ter dinheiro para mandar cantar o cego não se aplica a todos! E já agora será que o Zé canta bem para cobrar 2500€ por uma cantoria?

  3. Olá,

    Achei o post mt interessante:
    salsichanaotedesgraces.blogspot.com/2006/04/eu-vi-um-ovni-quer-queiram-quer-no.html

    Ainda há fotografias?

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